sexta-feira, 27 de julho de 2012

29. PROCURA-SE UMA BITOLA


 PROCURA-SE UMA BITOLA
 
- Sentiu o tremor na base ?
Eu também.

- Quem mais sente  isso?

- O escritor que se alimenta
Da energia
Das palavras que fomenta,
No seu dia a dia?

Elas são incisivas
Como inseticida,

Que bloqueia  as larvas
De aluviões da escuridão,

Na lavoura da minha humanidade
Cuja aceitação
Tem sido com sofreguidão.

Cada ser humano é um caso impar
E ele se torna mais ainda
Quando entra
Na imensidão

Da sua Compreensão.
As vezes encontro pessoas
Que expressam
Certo curioso sentimento.

O de não querer que alguém
Lhe fale sobre crescimento.

Pois vai mexer
Com situações
Que elas não tem noção.

Acá  com os meus botões
Me pergunto.

Será que elas tem medo dá solidão ?
Mas ninguém nasceu agarrado !
Uma coisa é verdade.

Para aqueles que não querem
Otimizar as suas Realidades,

Não encontra facilmente
A exata bitola
Para Pinos redondos
E para pinos quadrados,
Em sua própria intimidade.
 

Evilasio de Sousa

Do Livro Poemas De Refletir, De Despertar e De Agir
Novembro de de 201




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28. O OLHO DO ABISMO


O OLHO DO ABISMO
O Ensandecimento
que contem os Modernismos
Tem levado avalanches
De seres humanos,
A todos os tipos de abismos,

Ao extinguir suas legitimidades
De seres humanos civis
O qual, na maioria das vezes,
Quando não extingue
Seus Direitos à Existência,

Extingue seus Direitos
De exercê-la em Liberdade,

Ao passar a viver
Em condomínios prisionais
A cumprir suas devidas penalidades.
 
Estas Tempestades
De Pensamentos,

Reservam sempre
Mensagens implícitas
Da consciência
Aos próprios sentimentos,
De maneira que,
Ativem a Memória
Para os princípios que regem,
De cada qual,

A Intimidade Venatória,
Antes de sair por ai
A Caçar Barbaridades
Para que não venham
Delas tornar um vicio.
 
Uma vez que,
Ao torna-se necessidade
Este, ou aquele individuo
Não distingue mais o abismo
Onde vai colocar
Sua antes preciosa intimidade.
 
Que jeito infeliz
De procurar Felicidade !

De resolver os traumas,
De tratar de depressão,
De agregar valores,
Para manter em alta a Motivação.
 
Que jeito infeliz
De amar a si mesmo!

- De procurar
Nas atitudes mais torpes,
Bálsamos!

- De se entregar
A qualquer estado mental,
Esdrúxulos!

- De procurar a vida estimulante
Nas profundezas de precipícios
Em estilo todo chibante
Como se fosse
Páramos!
 
Que jeito estranho
De se apresentar importante!

Sem olhar para trás,
E ver os traços
Que tem compilado sua história,

Sem querer saber
Que ela é composta de laços

E que na maioria das vezes,
São eles que,
De sociedades dignas
Tornar este, ou aquele alguém,
Um Pária.
 
E o que é
Mais pior de tudo isso”.
A maioria das pessoas,
Ao invés,
De procurar na Educação

Formas de maximizar
Valorosas oportunidades

Busca nos modelos esdrúxulos,
Facilidades,
Sem se importar ,

Em que abismo vai se encontrar
Bem como, comprometido vai Si estar
Com os níveis de responsabilidades.

Evilasio de Sousa
Novembro de 2012




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27. METRO E RITMOS DE SOBREVIVER.


 METRO E RITMOS DE SOBREVIVER.
 
CADA UM DE NÓS
EM SUA VIAGEM CÓSMICA
CARREGA EM SI
O TRIÂNGULO DA RESPONSABILIDADE
 
Cérebro, Mente e Corpo
Para bem ou mal responder
A qualquer atividade.
 
Não obstante
A duração meteórica de cada uma,
Deixa no centro
Do triangulo grafado
O nível de alguma habilidade,
Experienciado.
 
A Natureza Humana
É uma usina geradora de energia
A produzir
Luz do conhecimento a cintilar.
 
E apesar deste maravilhoso
Atributo da espécie,
 
Um grupo enorme de pessoas
Espontaneamente gosta de se complicar,
 
Por eventos dramáticos
Os quais não ajudam
A menos errar.
 
Foi ainda na minha meninice
Que pude
Estas discrepâncias observar
 
E muitos erros cometi,
Ao campo de experiências
De outros, adentrar,
 
Como pesquisador  e escritor,
A catalogar
Razões que continuam
Levando pessoas
Às suas grandezas abandonar.
 
Depois que adotei
O triangulo da responsabilidade
Mais simples ainda me tornei.
 
Não porque tenha dons
De modéstia ou humildade,
 
Mas por ser mesmo o radical-mor
Nas  minhas maneiras de ser
Bem como, nas atitudes de verdades,
Que, simplicidade quando muda é pra pior.
 
Modéstia e Humildade,
Máscaras e Hipocrisia,
Contradição e ironia,
 
São características
Metamorfósicas
 
De arremedos e invenções psíquicas,
De pessoas maníacas,
Em formas inusitadas do dia-a-dia
 
E de nível triangular a desejar,
Na sua própria travessia.
 
Os exemplos da girafa,
Do elefante
Da baleia e do rinoceronte,
 
DEIXAM CLARO; QUEM É GRANDE
NÃO PRECISA SE ESCONDER.
 
Pois quem assim não o faz
Escolheu
A maneira errada de apreender,
 
As informações de ondas em sua volta
E com a mesma simplicidade
Se defender.
Se tivesse admitido,
A maneira certa de,
A coisas Compreender
 
Embora exista uma contrária
Popular crença,
 
No meu caso, tamanho faz
Uma grande diferença.
 
Por esta razão escolhi o nome virtual
Para o meu corpo – Metro,
 
Como uma embarcação naval.
Para o meu cérebro nominei –
Força Criadora
 
De mapas universais
Como instrumento
Do crescimento cabedal,
 
Capaz de enfrentar
Quaisquer ameaçadoras
Tizunamis do sobre-existir.
E vencer qualquer mal.
 
Para a minha mente,
Dei o nome de – Ritmos
 
Que impõe os balanços da embarcação
A novos mundos do saber,
Discernir
 
Ao superar todos os empecilhos,
Do em frente,
Determinante seguir
 
E novos rumos
Da minha personalidade descobrir
Bem como no meu mundo construir
 
Superiores qualidades
No meu campo de atração,
Isto porque Educação
 
Sobre simples princípios lógicos,
Os quais,
Meu pai me ensinou,
Pode mudar qualquer um destino
De sombrios prognósticos,
 
A respeito de alguém
Que às desilusões
Da vida se entregou
 
E ainda lá nos recônditos
Do seu mal existir,
 
Tem relâmpagos de sonhos
E uma tênue vontade de seguir
 
Na luta por erigir
Bens individuais
Que dilapidou por quaisquer razões
No permitir
A derrocada dos seus sistemas axiais.
 
Metro e Ritmos de Sobreviver
É o meu próprio “Eu”
 
Integrado com o sujeito
Que age e trabalha harmonicamente
Com o cérebro e a mente,
 
No constante modelar
Minha personalidade,
Para uma brilhante
Historia Civilizatoria
Escrever.
 
Evilasio de Sousa
Do Livro Metro e Ritmo
Do Sobreviver
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26. O MAL TRATO CONSIGO MESMO


O MAL TRATO CONSIGO MESMO
 
 
O Homem tem a faculdade da fala,
Que o distingue
De todos os animais,
 
Se movimenta
Enquanto gesticula
Para expressar os seus ideais,
 
Quase sempre no organizar
Da  ganância, a gula.
 
Entretanto,
Pouco fala consigo mesmo
Como se não entendesse
Sua própria linguagem..
Aceita ser guiado a esmo,
 
Por objetivos torpes
E rejeita dar rumo certo
À estrada
Que tornaria melhor sua viagem
Nesta breve parada.
 
Se movimenta sob pressão,
Se arrasta
Como camaleão,
 
Não discute
Com seus personagens mentais
Vive subjugado
Como se estivesse
Na escravidão.
 
E hoje,
Já não faz tanta diferença
Da historia, nos anais,
Dos animais irracionais.
 
O Projeto humano
Está em decadência,
Uma piada sem precedente,
 
Luta por sub-vivencia.
Sem querer saber que é possível,
Uma sobrevivência,
Pra frente.
Em qualquer 
Estado critico mental,
 
Se desleixa de todas as suas faculdades
Desprezando sua realeza,
 
Que é a força da inteligência aprimorada
Elemento fundamental,
 
De sua completa
E imensurável beleza
Alheio à sua incrivel
Historia conquistada.
    
Evilasio de Sousa  -
Sal: 28/4/2007-
 

25. AVENTURAS DO PENSAMENTO.


AVENTURAS DO PENSAMENTO.
Passageiro do imaginário,
Como sou,
 
Vivo o caleidoscópio
Das imagens, a emoção,
 
Que se forma pelas ondas
Da  propulsão dos ventos,
Onde vou,
 
As quais enriquecem
A excelência no formatar
Os  pensamentos
E a conscientização.
 
Este mar imenso
Sem fronteiras
Que se sobrepõe
À abstração e à consciência
 
Exige me como timoneiro
Fundamental experiência,
 
No enfrentar violentas
Cachoeiras
 
E perigosos trechos intelectuais
Para ampliar
Processos  Cognitivos
E entender os cerebrais ativos
De maneira, a não atrasar,
Os meus recursos mentais reflexivos.
 
Eu e minha Nave,
Cujo nome é:
Metro e Ritmos de Sobreviver
 
Enfrentamos bem os embates
De realidades concretas
Do “Humano Ser”,
 
Pela força do potente querer
Dos motores,
 
EU, MEU CÉREBRO
E MINHA MENTE,
 
Planamos e analisamos
As abertas crateras
E as dores que os outros sentem,
No agora tenebroso mar
Das humanas relações,
E seus horrores,
 
E nos exíguos momentos
Do “Humano Estar”,
 
Eu e meu barco
Movidos pela força
Do extraordinário sonhar
 
E do incansável trabalhar,
Singramos mares lindos
 
E em alguns trechos
Não menos revoltos
 
RUMO AO INFINITO.
ESTE MUNDO INSÓLITO E BONITO
 
Enquanto redireciono
Os lemes das percepções
 
Para melhor compreender,
Quando possível orientar
Investidas de outros,
Com descontroladas atuações
 
E com elas melhor aprender,
Já que são os obstáculos do realizar
As ferramentas concretas do vencer.
 
O existir é um total
Aventurar-se
 
Agora mais do que isso
Para a grande maioria,
 
Um pesadelo absoluto
E constante
Com novos aspectos e formas
A cada dia.
 
O existir é também
Uma intensa
E perigosa viagem
 
Por Terra, Mar e Ar da ignorância.
Sem saber como comportar-se
 
Ao longo de muitos trechos
Vejo estranhos companheiros
Atolados na intolerância,
 
Alheios  aos perigos impertinentes
Dos seus próprios apresentar-se
À exigência de ininterrupta vigilância.
 
Eu e meu barco
Somos apenas um.
 
Mente, Cérebro e Corpo
Numa luta sem trégua e fim
Para deixar um histórico no infinito.
 
Ao fincar o lábaro da liberdade com o grito
De que é possível vencer
Desafios eminentes
 
Expandindo faculdades
As quais, trazem sentidos
Que dão sentidos às realidades
 
Para um grupo especial de pessoas
Nos seus estilos
De serem gentes.
 
E neste mar de feras
Embora cheio de predadores
De si mesmo e de seus talentos
 
Por substancias soporíferas
Ou, abandono do si mesmo
Aos ventos,
 
Que ainda encontramos
Organizações
E indivíduos excelentes
 
Que distribuem às mancheias
Sementes de Conhecimentos
Em singelos estilos de exemplos
 
E como eu e meu barco
Também são navegadores
 
Destas preferidas águas
E de brilhantes idéias,
Construtores.
 
Sempre nos norteamos nesta direção,
Na esperança de encontramos
De experiências,
Trocadores
 
Sobre os perigos
Das Aventuras do Pensamento
 
E quais as decisões mais coerentes,
No continuar rasgando o firmamento
 
Das minhas idéias,
A precisão
Ao longo deste percurso
Um tanto turbulento.
 
Erro, caio e me levanto,
Embora trôpego
Mas, cheio de determinação.
 
Encontro o meu centro
E não paro a operação
 
DE CONTINUAR A VALIDAR
TODAS AS  EMOÇÕES
ATRAVÉS DE CADA AÇÃO.
 
Evilasio de Sousa
Do Livro As Aventuras
Do Pensamento.
Sal: 5/3/2008
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